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Vereadores aprovam projeto que aumenta IPTU para 61 mil imóveis de Curitiba

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, nesta segunda-feira (8), em primeiro turno e em regime de urgência, a revisão da Planta Genérica de Valores (PGV), usada para calcular o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Veja como votou cada vereador a seguir.

O texto, encaminhado pela prefeitura da capital, será votado em segundo turno.

Segundo a Prefeitura, a maior parte dos imóveis terá o IPTU 2026 corrigido apenas pela inflação acumulada entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O imposto de 2026, que vence em 20 de março, deve incidir sobre cerca de 980 mil unidades tributárias.

A proposta não altera alíquotas – ou seja, o percentual usado para calcular o imposto. O que muda é o valor cadastrado dos imóveis.

As regras de isenção permanecem as mesmas e imóveis de interesse social continuam isentos. Ao todo, 135 mil unidades devem permanecer sem cobrança de IPTU em 2026 – por terem área construída de até 70 m² e valor venal de até R$ 232 mil.

Quantos imóveis serão impactados?

De acordo com o projeto, 61 mil imóveis — pouco mais de 5% do total — terão impacto direto da atualização da PGV.

Esses imóveis, segundo a prefeitura, nos quais a valorização eventualmente supere a correção pela inflação ou com alteração de dados cadastrais, terão correção do IPTU acima do IPCA.

Para evitar reajustes bruscos, a Prefeitura manteve os limitadores utilizados em anos anteriores. Entre 2026 e 2029, o aumento anual do IPTU não poderá ultrapassar:

  • 18% mais inflação, no caso de imóveis de maior valor;
  • R$ 290, para imóveis de menor valor.

Como votaram os vereadores?

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Fonte Original: G1