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Vizinho é preso por estuprar meninas de 3 e 6 anos, no PR, e agredir irmão delas para garantir silêncio, diz polícia

Um homem de 43 anos foi preso preventivamente na quinta-feira (11) em Quedas do Iguaçu, no oeste do Paraná, suspeito de estuprar duas meninas de 3 e 6 anos e agredir um menino de 4 anos. Segundo a Polícia Civil do Paraná (PCPR), ele também ameaçou o menino com uma faca para que permanecessem em silêncio.

A investigação começou no dia 7 de dezembro, quando o suspeito foi detido por moradores após uma das crianças relatar os abusos. Ele era vizinho das vítimas.

Segundo o delegado Emanuel Fernandes de Almeida, o caso foi descoberto depois que a mãe percebeu mudanças no comportamento da filha mais velha.

“A criança relatou espontaneamente os abusos sofridos por ela e pela irmã menor. Além disso, o irmão de 4 anos confirmou ter sido agredido, relatando que o suspeito batia sua cabeça contra a parede e os ameaçava com uma faca para garantir o silêncio”, explica o delegado.

As crianças passaram por escuta especializada, que confirmou os relatos e a gravidade das agressões. Com base nas informações colhidas, o Ministério Público pediu a prisão preventiva do investigado.

No momento do cumprimento do mandado, o homem se recusou a abrir o portão de casa, e os policiais precisaram arrombá-lo para efetuar a prisão. Ele foi encaminhado ao sistema penitenciário e permanece à disposição da Justiça.

“O inquérito policial foi concluído com o indiciamento formal do suspeito pelos crimes de estupro de vulnerável, lesão corporal e ameaça”, completa Almeida.

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Onde denunciar

  • Polícia Miliar – 190: quando a criança está correndo risco imediato
  • Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes
  • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
  • Qualquer delegacia de polícia
  • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
  • Conselho tutelar: todas as cidades possuem conselhos tutelares. São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito.
  • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia.
  • WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008
  • Ministério Público

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Fonte Original: G1