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Incêndio em presídio no interior de SP causa intoxicação de presos e funcionários

whatsapp-image-2023-01-16-at-12.09.37 Incêndio em presídio no interior de SP causa intoxicação de presos e funcionários

Penitenciária de Marília Secretaria de Administração Penitenciária (SAP)/Divulgação

Um incêndio no fim da tarde desta terça-feira (25) em um presídio de Marília (SP) deixou detentos e funcionários intoxicados por fumaça. Ainda não há informações oficiais sobre o número de feridos e se há mortos.

Segundo informações preliminares apuradas pelo g1, o foco do incêndio foi um corredor da carceragem de inclusão, por onde os presos passam antes de ingressar no regime fechado. Não há detalhes sobre como o fogo começou.

Detentos e agentes penitenciários sofreram intoxicação pela fumaça e precisaram de atendimento médico. Equipes do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), da Força Tática, do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas para conter as chamas e socorrer as vítimas.

Alguns casos mais graves foram encaminhados ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HC-Famema), que suspendeu as visitas noturnas. Em nota, a unidade informou:
“Após o incidente registrado na tarde desta terça-feira (25) em um presídio do município de Marília, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HC-FAMEMA) ativou imediatamente seu Plano de Contingência para garantir a continuidade e a segurança dos atendimentos”, diz o comunicado.

O hospital comunicou ainda que “todas as demandas foram absorvidas com agilidade e sem qualquer interrupção ou prejuízo à assistência prestada aos pacientes.” Por fim, a instituição reforçou que, em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), não divulgará o estado clínico dos pacientes atendidos.
Em nota, a Prefeitura de Marília informou que foi acionada imediatamente após o ocorrido no presídio e acompanhou de perto toda a operação de atendimento às vítimas, e que as equipes do SAMU realizaram as transferências dos detentos e funcionários para as unidades de referência, garantindo suporte contínuo durante todo o processo.

“Os atendimentos foram distribuídos entre a UPA Norte, UPA Sul, Santa Casa e Hospital das Clínicas, conforme a gravidade de cada caso. Todas as portas de urgência e emergência do município atuaram de forma integrada, com equipes reforçadas e prontas para receber os pacientes”, diz o comunicado.
Por fim, a prefeitura afirmou que “segue monitorando a situação e prestando todo o apoio necessário às equipes de assistência e se solidariza com as vítimas e seus familiares e espera que a situação seja normalizada o mais rápido possível”.

O g1 entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Fonte: G1